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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Ford Ka fica mais atraente na linha 2012


A Ford aposentou a primeira geração do Ka no início de 2008, tirando das suas costas o peso de um design controverso e polêmico. Embora pro ralo, junto com o que mais reclamavam do compacto, foi a criatividade. Agora o “Kazinho” sofreu sua primeira reestilização, e a simplicidade das suas linhas foram maquiadas com um conjunto até interessante, que bebeu da fonte Kinetic, a filosofia estética corrente hoje na montadora norte-americana.  

As 800 horas de trabalho que a Ford alega ter empenhado no novo design do Ka se concentraram na porção frontal. O compacto ganhou grade e para-choque mais harmoniosos, formando quase uma peça só. Os faróis de neblina estão alojados (quando equipam o carro) num compartimento mais bem feito, e os faróis têm máscara negra. Impressão falsa ou real, fato é que o Ka transmite a sensação de mais robustez.  

Apesar do aperto, o Ka oferece ergonomia superior em relação aos concorrentes


Atrás há novos refletores, instalados num aplique na base do para-choque; e lanternas translúcidas, que dividem opiniões. Calotas e rodas foram igualmente redesenhadas. No geral, mudanças previsíveis numa reestilização. Na parte interna, novidades são o (melhor) grafismo do painel, novos tecidos para os bancos, mais porta-copos e saídas de ar e manopla do câmbio emprestadas do Fiesta Rocam.
Impressões

Segundo a Ford, foram consumidas 800 horas de trabalho no novo design

 

O Ka, assim como os demais Ford atualmente, agrada ao volante, em geral. A seu favor estão a direção de respostas rápidas, a boa estabilidade, o desempenho adequado e o câmbio preciso e de engates curtos. 

Tudo o que se espera de quem pretende oferecer boa dirigibilidade, não fossem alguns deslizes. Sem ajuste de altura do banco (o do volante seria sonhar demais), o motorista é obrigado a jogar o encosto do banco para trás, e assim manter os braços esticados. Para uma posição correta, é preciso deixar o encosto mais na vertical, só que aí ficamos em posição desconfortavelmente alta. Sem falar na perna direita, que constantemente e irritantemente esbarra no painel, ali onde os botões do ar-condicionado estão. 

Lá atrás, o espaço é ruim. Mesmo com apenas dois ocupantes, o sentimento é de quase claustrofobia. Os bancos – e isso vale para todos – poderiam ser menos duros e um pouco maiores, mas não incomodam no uso urbano. O volante é simples demais com seus dois raios, mas tem boa pegada e diâmetro correto. O acabamento, no geral, não decepciona, mas o isolamento acústico, sim.  

Mecanicamente, a única novidade é a suspensão traseira, que recebeu modificações para ganhar conforto. De fato, o roda ficou mais suave, sem comprometer a já citada boa estabilidade do Ka. 

Optar ou não por um Ka é decisão relativamente fácil. Nas versões de entrada, onde enfrenta VW Gol IV, Chevrolet Celta, Renault Clio e os Fiat Mille e Palio Fire, quem ficar com o Ford provavelmente será mais feliz, apesar dos pesares. Mas quando invade a faixa dos R$ 30.000 e começa a encontrar Gol V, Uno, Palio, suas limitações ficam ainda mais evidentes, e a escolha por concorrentes que oferecem mais espaço, design e tecnologia se torna óbvia.
 
 
Fonte: www.paraiba.com.br

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